Justifiquei para as duas que estou destilando o restante de pessimismo que o susto que tomei deixou na alma. Mas as duas estão certas. Então vou celebrar coisas boas.
Por exemplo, eu estava esquecido da sensação de ir para a cama sem me sentir afrontado, como se meu abdômen pressionasse meus pulmões e dificultasse minha respiração.
Isso se dá porque diminuí a ingestão de comida à noite. Deitar deixou de ser uma coisa desconfortável, graças a pequenas mudanças que tenho feito na dieta.
Gosto de brócolis, couve-flor e salada. Não é um sacrifício comer essas coisas. Agora estou olhando para esses alimentos como opção imediata, não como “para um dia quando eu tivesse que fazer uma dieta”.
Gosto de rúcula, agrião, alface e espinafre. Ou seja, parte de minha dieta pode facilmente ser confundida com a de um animal ruminante, tipo um boi. Por falar em boi, tenho evitado ingerir sua carne à noite, justamente pelo que relatei acima.
As dores nas articulações que senti após o primeiro treinamento são totalmente suportáveis. Não passaram 100%, mas não são impeditivas para o exercício. Na verdade, essas primeiras idas à clínica para reabilitação servem mais para sair da inércia do que propriamente curar o sedentarismo.
No século passado, literalmente, fui corredor de 100m. Isso diz muito sobre meu temperamento. A ansiedade e a pressa fazem parte do meu “modus operandi”. Logo, não é apenas comer menos, tenho que passar a mastigar mais, demorar a engolir e encontrar o tempo certo dos alimentos.
Quando ia a um restaurante japonês, sushis e sashimis nem passavam pela fase da mastigação. Outro dia, fui ao restaurante e como 8 sashimis. No entanto, mastiguei-os, apreciei o gosto e aquelas 8 peças me satisfizeram.
Comendo apressadamente, não há a fase de satisfação. Você sai da fome para a sensação de estar estufado em poucas garfadas. Em detrimento de ser chamado de chato, quem come devagar é mais feliz e come, invariavelmente, menos é melhor.
Então, minha próxima meta é mastigar ao menos 15 vezes os alimentos. Quem sabe assim vou entender o “ritmo” da comida e ouvir direito o que meu corpo tanto quis e me avisou.
Procure um nutricionista...😜
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