Impressiona como o candidato do PSL atingiu a fase “teflon”. Nada cola nele. Sua rudeza, grosserias e barbaridades passam incólumes. Gostaria de reiterar, haverá as digitais de todos que votarem nele se o pior vier a acontecer.
O clã Bolsonaro está inspirado. O filho Eduardo disse que só precisaria de um cabo e de um soldado para fechar o STF. Como a suprema corte está tão frouxa não enquadrou o parlamentar. Ele está sugerindo que cercearia o judiciário e vossas excelências não tomam atitude. Os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio e a ministra Rosa Weber responderam palidamente.
Enquanto Bolsonaro espalha bravatas pela internet e incita o ódio pelas redes sociais, um estudante da Unirio foi agredido por um seguido da seita bolsonarista com uma barra de ferro.
Os fascistas estão soltos. Perderam a vergonha e os irresponsáveis líderes da seita em vez de baixar a fervura, banham de álcool a chama da intolerância.
O ministro do TSE que retirou a propaganda do PT em que Bolsonaro idolatrava um torturador deveria se pronunciar sobre a ameaça velada de fechar o STF feita por Eduardo Bolsonaro. Vivemos tempos sombrios pela promessa de perseguição política feita pelo chefe da seita.
Em meio a isso, a neutralidade é impossível. Não pode haver indiferença com as manifestações do candidato. Os cálculos políticos do PSDB e do PDT em não subir no palanque podem ser abortados se um projeto totalitário se estabelecer.
O monstro emergiu. Talvez tenha colocado a cabeça para fora nas manifestações de julho de 2013. Se o ativismo comemora aquele momento como a primavera dos militantes, uma visão menos apaixonada pode mostrar que o povo nas ruas acordou anjos e monstros. Os monstros, amigos, não querem voltar para a casa. Preferem andar por aí agredindo opositores, gays e mulheres. Coagindo pessoas pelo simples uso de adesivos do candidato adversário.
Pois é, meu caro, e não só o supremo reage com apatia, mas muitos "formadores de opinião " e imprensa estão lavando as mãos. Muito preocupante...
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