A volta do JB às bancas me trouxe uma sensação parecida com a ressurreição da Rádio Cidade, há uns 5 anos. As pessoas saudaram o fato de ter de volta ao dial uma rádio de Rock. No entanto, a empolgação passou e a Cidade morreu novamente.
Vejo na volta do JB uma aposta parecida com a de um grande empresário numa fábrica de disco de vinil. Pode funcionar por uma aposta na memória afetiva das pessoas. A questão é fazer com que o público se renove.
E, amigos, os três veículos fundadores da mídia enfrentam o mesmo problema. A renovação do público que os consome. Vi algumas manifestações como se o JB fosse “vintage”.
No entanto, o diário vai ter que se manter competitivo. Globo e Extra nadam praticamente sozinhos há alguns anos. O Dia sobrevive quase heroicamente. Omar Peres faz uma aposta corajosa e na contramão do que os tempos lhe apresentam.
Claro que olhar o JB mexe muito com a memória afetiva da minha geração. Cresci e me descobri com desejo de ser jornalista lendo Zózimo, Millor, João Saldanha, Zuenir, Carlos Castello Branco e Villas Boas Correia. Meu sonho de criança era trabalhar no JB. Minha vida me carregou para outro rumo. Então, estou torcendo muito para a empreitada dar certo.
Não tive a oportunidade de ler o jornal de hoje, mas acredito que chegada do JB é boa para o mercado. A primeira página de domingo com o Redentor e o coração propõe levantar a autoestima. Está aposta é importante e pode ser o caminho para o êxito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário