quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Filosofias levianas








Digamos que estou numa semana “filosófica”. Por favor, coloquem mais aspas do que as que coloquei ao grifar o termo. Vou reformular, estou numa semana levianamente filosófica.

Digo isso, porque estou com alguma dificuldade de manter a proposição deste blog de escrever todos os dias. Outubro não tem sido fácil para manter os compromissos que estabeleci, mas o blog não tem nada a ver com isso.

Depois desse preâmbulo todo, vou ao assunto. Ouvi uma história muito triste durante uma aula. Um menino perdeu o pai num infarto fulminante. O homem estava dirigindo quando teve o ataque cardíaco.

O episódio marcou o rapaz que tatuou no braço um trecho da musica preferida do pai: My way, sucesso de Frank Sinatra. Ok, eu não gosto da música. Acho a letra desinteressante, a melodia repetitiva e marca de um Sinatra decadente. Mas a música tem borogodó. O Elvis também gravou.

Mas apesar de achar a canção chata, a frase símbolo que é “eu fiz do meu jeito" é inspiradora. Cada um encontra o seu jeito de seguir o caminho.

Se você é do rock, do samba, ou do funk, o que interessa é o jeito que você consegue fazer seu caminho.  Tem os que são organizados e sabem o que vão fazer em 17 de janeiro de 2019. Há outros que não lembram o que fizeram em 17 de outubro de 2017. Mas o que interessa é não ficar parado, como faz o técnico do Flamengo no banco de reserva enquanto o time joga mal.

A passividade antecede o fracasso em muitas oportunidades. A gente deve contar o tempo pelas coisas que fez o não pelas que deixou de fazer.

Prometo em breve deixar a leviana filosofia de lado e contar alguma história legal. É que por enquanto é o caminho que está dando para seguir.

2 comentários:

  1. Fazer do seu jeito significa um estilo de vida e a passividade pode ser uma opção. Atentem para isso.

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