quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Debate do Kinder-Ovo contra o Nervosinho

Wilson Witzel é um engodo pior do que Marcelo Crivella. O debate para o governo do Rio foi um festival de baixarias. Com agressões de ambos os lados. 

Atrás nas pesquisas, Eduardo Paes bateu o tempo inteiro. Witzel se manteve sem alterar o tom de voz. No entanto, o líder das pesquisas não conseguiu explicar sua relação com o advogado do traficante Nem, tampouco, porque em uma gravação falava de entregar dinheiro vivo ao profissional que defendia o bandido. 

Eduardo Paes insistiu em lembrar todas as situações obscuras da vida de Witzel, como uma dívida com a sogra, os ganhos acima do teto dos servidores e o auxílio moradia mesmo tendo casa na cidade. 

Mas o momento em que Witzel parece ter sentido foi ao ser lembrado a respeito da quebra da placa com o nome de Marielle Franco. Durante um comício dele no primeiro turno, o candidato Rodrigo Amorim quebrou a placa com o nome da vereadora. E Witzel comemorou na hora. 

Em resposta, Witzel lembrou dois episódios envolvendo Eduardo Paes. Uma quando ele brigou num restaurante e outra quando ele discutiu com uma médica por causa do atendimento do filho dele num hospital público. 

Em alguns momentos, seria melhor colocar um octógono, vestir os dois com um short e soar o gongo. Os dois candidatos não mencionaram o nome um do outro. Nas considerações finais, Eduardo Paes chamou Witzel de Kinder-Ovo., num dos momentos mais engraçados do debate. 

Uma dúvida, como foi recebida a afirmação de Witzel que Crivella está fazendo um péssimo governo. Só para lembrar, o “desprefeito” apoiou o ex-juiz. 

Se fosse um jogo, o placar teria sido 3 a 1 para Paes. Resta saber se um debate encerrado quase meia-noite terá força de ajudar o ex-prefeito do Rio de Janeiro na difícil tarefa de virar a corrida eleitoral. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário